Garantir um piso salarial não é suficiente para dar conta das necessidades dos professores. Será preciso criar um plano de carreira e aumentar a verba direcionada para as escolas, principalmente as das regiões mais pobres. A avaliação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a abertura da Conferência Nacional da Educação (Conae), que acontece entre 28 e 1ª de abril em Brasília (DF). A recomendação do ministro é que o piso salarial e o plano de carreira sejam assuntos debatidos na Conferência e que passem a integrar o Plano Nacional de Educação (PNE) – série de diretrizes que vão pautar as políticas públicas de educação entre 2011 e 2020 e que serão levantadas na Conae. A sugestão de Haddad é que sejam estipuladas metas específicas para os dois temas, para garantir a aplicação. O ministro também recomendou que o PNE não contemple apenas metas quantitativas. “Esses indicadores são importantes porque se referem ao atendimento. Mas não basta atender, é preciso dar qualidade. Meios e fins precisam andar juntos no novo Plano”. Etapas da Educação - A educação infantil e o ensino médio devem ser assuntos fundamentais na Conferência, sugeriu o Ministério. “Sem educação infantil não dá para avançar no ensino fundamental, nem baixar os índices de repetência”, avaliou Haddad.
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