O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, defende a a aprovação da meta do Plano Nacional de Educação (PNE) que prevê destinar 10% do PIB (Produto Interno Bruto) ao setor de educação. Segundo ele, esse valor representa expansão da educação com padrão de qualidade para as matrículas novas e atuais. “Esta é a única forma de recuperar uma dívida histórica com a educação e, em termos econômicos e de desenvolvimento do país, oferecer recursos para formar uma geração altamente produtiva”, afirmou. durante o 5º Fórum Nacional Extraordinário da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação), em São Bernardo do Campo (SP). Durante o encontro, ele apresentou estudos que justificam porque é preciso investir, no mínimo, 10% do PIB na área – porcentagem defendida pelas organizações sociais. Para ele, a proposta de 7,5% de investimento direto do PIB, encabeçada pelo deputado e relator do projeto, Angelo Vanhoni (PT-PR), geraria a expansão de vagas sem uma educação de qualidade, “como tem sido feito até agora no Brasil”. O projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados deve nortear os rumos da educação para os próximos dez anos. Daniel Cara sugere que o governo federal se responsabilize por ao menos 1% dos 2,5% que faltam para complementar a meta defendida pelos movimentos sociais e que o restante seja dividido entre estados e municípios. Rebatendo o argumento de que o problema da educação é a má gestão e não a falta de investimento, Daniel Cara afirmou que é preciso sim melhorar a gestão, porém, mesmo que isso ocorresse, em pouco tempo, se esgotariam as possibilidades e a necessidade de mais recursos ficaria latente. “Por melhor que você faça a gestão de uma política, se não há um pessoal motivado, se não se pagam bons salários, não é possível fazer com que esses resultados perdurem”, explicou.
A CES E A EDUCAÇÃO
-
A CES é o maior evento tecnológico do nosso planeta e acabou recentemente
com algumas novidades para o contexto da reorganização da nossa educação no
mundo...
Há 12 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário