Desanimados por causa do salário que julgam ser baixo, professores iniciantes da rede pública de São Paulo completam o orçamento com outras atividades e pensam em desistir. "Já cheguei a vender mel na rua, trabalhei com parente em marcenaria", afirma Carlos Guimarães, 25, professor de biologia numa escola estadual da zona sul de São Paulo. Há três anos trabalhando como professor substituto, ele recebe R$ 6,50 por uma aula de 50 minutos. Seu salário foi de R$ 200 em setembro. Pensa em desistir. "Para estar aqui, passando essa humilhação como professor, vou ser balconista, que pelo menos tem férias." José Carlos Suci Jr., 24 anos, é um caso diferente. Efetivado em fevereiro de 2008, ganha cerca de R$ 1.600 (incluindo gratificações e auxílios). Ele afirma ser um salário baixo para um professor. Para "garantir a sobrevivência" e por paixão, Suci também trabalha como artista plástico. "Não estou gostando da escola por causa do salário e do estresse. É muito trabalho para pouco retorno."
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